A primeira edição, lançada em fevereiro de 2003
Hoje espalhei em minha
frente um pouco deste trabalho realizado ao longo destes 17 anos (Muita coisa
está nos arquivos em CD) e fiz minha oração. Foi como se um filme passasse
diante de mim. Agradeci a Deus por ele ter me permitido divulgar fatos desta centenária
e maior denominação evangélica do Brasil e do mundo. Agradeci pelas lutas, pela incompreensão, pela
força que me deu para que eu me mantivesse firme em meio a tantos desafios. Nessa
caminhada até perseguido e combatido fui. Mas alguém pergunta: Há perseguições
em meio aos irmãos, há divergência contra quem faz uma obra assim? Claro que
há. Quando não se agrada aos interesses de quem quer que se faça do Jeito dele,
quando se é independente, quando se busca mudanças, quando se contraria a
maioria pelo que é certo, os poderosos se irritam, quando somos voz dos
pequenos, quando divulgamos o Reino de Deus de forma geral e deixamos de ser unilateral.
Enfim, há muitos interesses.
Com Anotícia divulgamos
quase tudo o que acontece em nosso segmento. Quase tudo porque todo esse tempo
procuramos evitar a denúncia, o sensacionalismo a parcialidade. Não fizemos de escândalos
a notícia e nos mantivemos em promover moral e socialmente os ministros,
convenções, ministérios, políticos evangélicos, bem como empresários, produtos
e serviços do nosso segmento. Procuramos não divulgar as mazelas e bastidores
impuros e desgastantes produzidos pelo joio que existe entre nós, que corrói e corrompe os homens, o que pode transformar uma bela obra produzida com
sangue, suor, lagrimas e orações dos pioneiros num combalido e corrompido sistema religioso.
Após 17 anos nesse
processo, vivendo o drama de ser um dia o arauto celestial e no outro o porta voz
das trevas, que veio para promover
dissenções, isso no ponto de vista de alguns que se sentiram ameaçados quando
divulgamos outros irmãos, outras convenções, outras pessoas que fogem do
interesse pessoal; politico ou financeiro de alguns lideres. Ora, a quantidade
de convenções não fui eu que criei. Se foram homologadas, apenas as divulgo. Ao
longo desses anos já promovi convenções que surgiram e cresceram, tornei
conhecidas nossas siglas convencionais diante da sociedade, promovi
ministérios, cantores, pregadores e divulguei eventos e realizações de igrejas, ajudei a eleger políticos divulgando seu nome
com farto material nas convenções e nas igrejas, mesmo contrariando interesses
escusos de comissões politicas que em benefício próprio formaram currais
eleitorais e buscaram entre nossos
irmãos os “votos de cabresto”.
Vamos continuar
divulgando nosso segmento do jeito que iniciamos, de forma independente, bilateral, imparcial, com recursos que nós
mesmo levantamos e material que custeamos pelo nosso trabalho. Por fim, penso
que depois de tantos anos algumas pessoas, setores ou convenção deste segmento tem até alguma
retratação a fazer. O tempo passou e quem tem a mente de Cristo tem a humildade
de reconhecer onde errou. Por esse estado afora, muitos reconhecem nosso
trabalho, elogiam, oram por nós, são parceiros, clamam pelo jornal nas filas de
AGOs , nos plenários convencionais ou por onde chegamos, e até nos ajudam a
distribuir em suas igrejas, enquanto outros ainda nos temem sem
razão. Nas redes sociais há os que nos
acompanham escondidos, nos veem, leem e até concordam com o que escrevemos, mas
não se manifestam publicamente, não curtem e nem comentam, só observam. Alguns
ainda temem em tomar na mão um exemplar, pode parecer estar se alinhando comigo, sei lá, num suposto
pretexto de neutralidade, vivem num medo de represálias que nem existe mais. Um dia destes fiquei perplexo; fui numa convenção e ao oferecer um jornal a
uma pessoa tão querida por mim, com certo
temor ela olhou para um lado, para outro e não tomando na mão o exemplar,
disse: “depois eu pego”. Este é um
exemplo de pessoas ainda afetadas por um
domínio falido de um sistema inexorável, rígido, a qual um dia ficaram presas,
submissas pela subserviência a líderes
inflexíveis e tiranos que nem de longe lembram o legado de Cristo Jesus na
terra.
Vamos
seguir avante. Não temos medo de nada disso. Nosso trabalho é limpo e sério.
Quem nos conhece sabe de nossa coragem e luta pelo bem desta obra. Neste ano em
que completamos 17 anos, levantaremos recursos e teremos edições mensais com uma publicação
especial ou anuário no final do ano. Quem quiser ser meu amigo, que me dê a mão
e vamos em frente com a paz e o amor que Cristo deixou nos corações.
Joel N. Freire
Editor
Um comentário:
Parabéns Pr. Joel, lembro-me bem do início da sua trajetória nesse segmento profissional, eu fico muito Feliz de ver o tanto que esse trabalho tão honesto e responsável cresceu durante esses 17 anos.
Rogo à Deus que continue a lhe inspirar, lhe proporcionar sabedoria e imparcialidade em todas as notícias publicadas nesse honroso jornal de sua autoria e redação.
Parabéns e muito sucessos meu amigo e irmão em cristo.
Um grande e fraterno abraço.
Mary Ruth
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