sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Anotícia: 17 anos – Muita história para contar.

A primeira edição, lançada em fevereiro de 2003




Hoje espalhei em minha frente um pouco deste trabalho realizado ao longo destes 17 anos (Muita coisa está nos arquivos em CD) e fiz minha oração. Foi como se um filme passasse diante de mim. Agradeci a Deus por ele ter me permitido divulgar fatos desta centenária e maior denominação evangélica do Brasil e do mundo.  Agradeci pelas lutas, pela incompreensão, pela força que me deu para que eu me mantivesse firme em meio a tantos desafios. Nessa caminhada até perseguido e combatido fui. Mas alguém pergunta: Há perseguições em meio aos irmãos, há divergência contra quem faz uma obra assim? Claro que há. Quando não se agrada aos interesses de quem quer que se faça do Jeito dele, quando se é independente, quando se busca mudanças, quando se contraria a maioria pelo que é certo, os poderosos se irritam, quando somos voz dos pequenos, quando divulgamos o Reino de Deus de forma geral e deixamos de ser unilateral. Enfim, há muitos interesses.


Com Anotícia divulgamos quase tudo o que acontece em nosso segmento. Quase tudo porque todo esse tempo procuramos evitar a denúncia, o sensacionalismo a parcialidade. Não fizemos de escândalos a notícia e nos mantivemos em promover moral e socialmente os ministros, convenções, ministérios, políticos evangélicos, bem como empresários, produtos e serviços do nosso segmento. Procuramos não divulgar as mazelas e bastidores impuros e desgastantes produzidos pelo joio que existe entre nós, que  corrói e corrompe os homens, o que pode  transformar uma bela obra produzida com sangue, suor, lagrimas e orações dos pioneiros  num combalido e corrompido sistema religioso.
Após 17 anos nesse processo, vivendo o drama de ser um dia o arauto celestial e no outro o porta voz das trevas,  que veio para promover dissenções, isso no ponto de vista de alguns que se sentiram ameaçados quando divulgamos outros irmãos, outras convenções, outras pessoas que fogem do interesse pessoal; politico ou financeiro de alguns lideres. Ora, a quantidade de convenções não fui eu que criei. Se foram homologadas, apenas as divulgo. Ao longo desses anos já promovi convenções que surgiram e cresceram, tornei conhecidas nossas siglas convencionais diante da sociedade, promovi ministérios, cantores, pregadores e divulguei eventos e realizações  de igrejas,  ajudei a eleger políticos divulgando seu nome com farto material nas convenções e nas igrejas, mesmo contrariando interesses escusos de comissões politicas que em benefício próprio formaram currais eleitorais e  buscaram entre nossos irmãos os  “votos de cabresto”.


Vamos continuar divulgando nosso segmento do jeito que iniciamos, de forma independente,  bilateral, imparcial, com recursos que nós mesmo levantamos e material que custeamos pelo nosso trabalho. Por fim, penso que depois de tantos anos algumas pessoas,  setores ou convenção deste segmento tem até alguma retratação a fazer. O tempo passou e quem tem a mente de Cristo tem a humildade de reconhecer onde errou. Por esse estado afora, muitos reconhecem nosso trabalho, elogiam, oram por nós, são parceiros, clamam pelo jornal nas filas de AGOs , nos plenários convencionais ou por onde chegamos, e até nos ajudam a distribuir em suas igrejas,   enquanto outros ainda nos temem sem razão.  Nas redes sociais há os que nos acompanham escondidos, nos veem, leem e até concordam com o que escrevemos, mas não se manifestam publicamente, não curtem e nem comentam, só observam. Alguns ainda temem em tomar na mão um exemplar, pode parecer  estar se alinhando comigo, sei lá, num suposto pretexto de neutralidade, vivem num medo de represálias que nem existe mais. Um dia destes fiquei perplexo;  fui numa convenção e ao oferecer um jornal a uma pessoa tão  querida por mim, com certo temor ela olhou para um lado, para outro e não tomando na mão o exemplar, disse: “depois eu pego”.  Este é um exemplo de pessoas ainda  afetadas por um domínio falido de um sistema inexorável, rígido, a qual um dia ficaram presas, submissas pela subserviência a líderes inflexíveis e tiranos que nem de longe lembram o legado de Cristo Jesus na terra.
Vamos seguir avante. Não temos medo de nada disso. Nosso trabalho é limpo e sério. Quem nos conhece sabe de nossa coragem e luta pelo bem desta obra. Neste ano em que completamos 17 anos, levantaremos recursos e  teremos edições mensais com uma publicação especial ou anuário no final do ano. Quem quiser ser meu amigo, que me dê a mão e vamos em frente com a paz e o amor que Cristo deixou nos corações.

Joel N. Freire
      Editor

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns Pr. Joel, lembro-me bem do início da sua trajetória nesse segmento profissional, eu fico muito Feliz de ver o tanto que esse trabalho tão honesto e responsável cresceu durante esses 17 anos.
Rogo à Deus que continue a lhe inspirar, lhe proporcionar sabedoria e imparcialidade em todas as notícias publicadas nesse honroso jornal de sua autoria e redação.
Parabéns e muito sucessos meu amigo e irmão em cristo.
Um grande e fraterno abraço.
Mary Ruth