terça-feira, 31 de maio de 2011

Ales homenageia o centenário da Igreja Assembleia de Deus

Na noite do dia 30 de maio, foi realizada uma sessão solene, no plenário Dirceu Cardoso da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, em comemoração ao centenário da fundação das Igrejas Assembleias de Deus no Brasil. A solenidade, que foi iniciativa do deputado Elcio Alvares, contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Rodrigo Chamoun; da deputada federal Lauriette, que fez uma apresentação musical, e do presidente regional do Comitê de Celebração do Centenário das Assembleias de Deus, o ex-deputado estadual Reginaldo Almeida, que convidou a todos para uma grande celebração no dia 18 de junho, na Prainha, em Vila Velha. . ..Na solenidade, dez pessoas receberam a Comenda João Ferreira de Almeida, que é concedida a líderes religiosos que se destacam na prestação de relevantes serviços de cunho religioso e social. Além da comenda, convenções das Assembleias de Deus foram homenageadas com placas, e dezenas de outras pessoas com diplomas alusivos à solenidade. O pastor Kemuel Sotero Pinheiro se pronunciou e relembrou a história da chegada da igreja no Brasil. "A Assembleia de Deus chegou no Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg. Eles aportaram em 1910 em Belém, no Pará, e começaram a evangelizar na região", contou. O deputado Elcio Alvares falou para os presentes sobre o importante papel que a Igreja Assembleia de Deus exerce e contou a todos a sua própria história. "A Assembleia de Deus desenvolve um trabalho maravilhoso na recuperação de dependentes químicos, o que é muito importante para nossa sociedade. Eu fico muito feliz em dizer que também faço parte dessa igreja, e cada vez mais me sinto comprometido com a obra do Senhor", afirma o deputado. Conheça a história A Igreja Batista foi a denominação onde os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg primeiro congregaram, quando chegaram ao Brasil. Apresentaram uma nova doutrina, que incluía o batismo no Espírito Santo e o falar em "línguas espirituais", ou "estranhas", o que gerou divergências e criou dois grupos distintos - um aceitava, outro rejeitava. Os grupos se desligaram e os adeptos do pentecostalismo fundaram uma nova igreja em 18 de junho de 1911, inicialmente chamada Missão de Fé Apostólica. Em janeiro de 1918 passou a se chamar Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914. Não havia, entretanto, qualquer ligação institucional entre as igrejas. Hoje, a Assembleia de Deus envolve no País cerca de 15 milhões de pessoas. Confira o nome dos homenageados com a Comenda João Ferreira de Almeida. Benhur Oscar Castelo de Souza Délio Nascimento Evaldo Nunes Cassotto Hermenegildo Bispo Carneiro Jayjairo Castelo José Oscar Pereira Kemuel Sotero Pinheiro Levi Aguiar Marcelo dos Santos Barboza Nahor Gonçalves de Oliveira Confira o nome dos homenageados com a "Placa da Convenção" Cadeeso - Convenção das Assembleias de Deus do Espírito Santo Cieadespel - Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado de São Paulo e Estados Limítrofes Cardebrás - Convenção das Assembleias de Deus da Região Sudeste no Brasil Coumadefem - Convenção da União de Ministros das Assembleias de Deus Comaderj - Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Rio de Janeiro. Madureira - Convenção Estadual dos Ministros das Assembleias de Deus. Cemades - Convenção Estadual dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado do Espírito Santo Ceader - Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Rio de Janeiro Confrateres - Convenção Fraternal dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado do Espírito Santo Evangelho Pleno - Missão Coreana Confraderj - Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado do Rio de Janeiro. Confira o nome dos homenageados com Diplomas. Pr. Cley Marques Pr. Francisco de Assis Borsato Pr. Joady Vidal Pereira Pr. Jamir Olimpio Batista Pr. Valter Rossmann Pr. Geraldo Pinto de Oliveira Missionária Adna Castelo de Souza Pr. Albertino Hortêncio Pr. Aylton Borges Filho Pr. Arlindo Theodoro Pr. Carlos Leno Gomes dos Santos Pr. Delano Maia dos Santos Pr. Dionísio Alves da Silva Pr. Edir de Souza Pr. Eduardo Vieira Pr. Enock Bispo Carneiro Pr. Evangelista Anedino José Ferreira Pr. Gerson Eller Pr. Hudson Valadares Pr. Isnand de Oliveira Pr. Jair Pereira Sobrinho Pr. João Carlos Siqueira Pr. Joel Nascimento Freire Pr. José Bruno Pr. José Carlos dos Santos Júnior Pr. Manoel Luiz Teixeira Pr. Márcio da Vitória Missionária Mara Merlo Pr. Marinelshington da Silva Pr. Osmar Ribeiro Arruda Pr. Ronildo da Silveira Ferreira Pr. Salvino Júnior Pr. Samuel Rodrigues Pr. Suetônio Costa Moreira Pr. Vandecampo Jerusalém de Barros Pr. Winter Do Nascimento Rocha ........... Web Ales

OS 2OO ANOS DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

Lí esta postagem do Pb. João Cruzoé, gostei, concordei e aqui transcrevo para que os nossos irmãos possam ver o que está acontecendo nas comemorações do centenario pelas Assembleias de Deus. Estão Pisando no Salmo 133: Ó QUÃO "BOM" E QUÃO "SUAVE" É QUE OS "IRMÃOS" VIVAM EM CONFUSÃO. Dois convites - duas comemorações - dois lugares diferentes - duas Igrejas CONVITE DA CONGREGAÇÃO MÃE
CONVITE DA CGADB
Se você ainda não entendeu a mensagem, da comemoração de "200 anos", eu explico. No mês de junho a Congregação mãe da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Belém do Pará vai comemorar os 100 anos da chegada dos missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram ao Brasil, onde estabelecera uma Igreja pentecostal, em obediência a voz do Espírito Santo. A congregação mãe sob os missionários, cresceu e se espalhou pelo Brasil. Gerou milhares de outras. E dessas outras, surgiu uma grande associação, que hoje é o braço político-religioso das Assembleias de Deus: A CGADB. Por razões que não tenho espaço para explicar aqui, houve um rompimento em um passado recente entre a liderança da Igreja "mãe" e as lideranças da CGADB. Como a cizânia foi além do ponto de volta, no mês do centenária, cada uma vai fazer a sua comemoração lá na Cidade de Belém. 100 anos cada uma. E o resultado de 100 + 100 na Aritmética dá 200. Entretanto para os que são espirituais esta conta dá outro resultado: 100 + 100 vai dar SEM! Sem amor, sem comunhão, sem testemunho, sem exemplo, sem consideração, sem apoio, sem a presença de Deus, sem humildade, sem união, sem graça, sem cultura, sem compromisso, sem JESUS! A prova são os dois convites acima. Cada um convida para comemorar um Centenário diferente. Em lugares diferentes, dias diferentes e cultos diferentes. Embora eu não concorde de jeito nenhum com muitas atitudes do Pr. Samuel Câmara, ele é de fato e de direito o Pastor da congregação de Belém do Pará, denominada a Igreja mãe, a primeira, o início das Assembleias de Deus no Brasil. Ponto. Não há como apagar isto da História da Igreja. Mas a congregação é uma Igreja e o Pastor Samuel não é a congregação. Longe disso, uma das causas da cizânia foi sua falta de equilíbrio emocional. Qualquer pessoa em outra posição poderia ter derrubado a ponte depois de tê-la utilizado - menos ele, que imagino, aspira a liderança da CGADB. Como não há nenhuma comunhão entre os dois grupos, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus vai colocar mais um prego na memória dos dois grandes missionários com uma comemoração sectária, egoísta, carnal e também hipócrita. Tudo o que seus líderes pregam nos púlpitos deve ser observado, mas da parte deles e de seus pares até hoje, 28 de maio de 2011, não houve um gesto de humildade nem grandeza para um passo de conciliação. A oração feita pelo (bi) centenário vai ser ouvida, como foi a de Berg e Vingren? Deixo a resposta por sua conta. E eu não tenho nenhuma outra palavra para descrever os eventos destes "dois" centenários a não ser esta: CONFUSÃO. Estou sendo crítico, sim! porque agora é tempo de criticar. Meu desejo sincero é que haja humildade entre essas duas grandes lideranças para um perdão e uma grande comemoração - com a presença de Deus neste negócio. Este é o propósito de minha crítica. Pb. João Cruzoé.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Filho do Pastor Manoel Ferreira ganha fama com sua Assembleia de Deus moderna, sem usos e costumes

 
 
Na edição 2167, do dia 20 de maio de 2011, a revista Isto É trouxe como destaque o Pastor Samuel Ferreira, filho do presidente da Assembléia de Deus Ministério Madureira. Revista secular fez um comparativo da pregação de hoje do Pastor Samuel no templo em que lídera no Brás, São Paulo, com as tradicionais regras e esteriótipos que a Assembléia de Deus possui com relação a usos e costumes.
Confira a reportagem na integra abaixo:
 
 
 
O evangélico desavisado que entrar no número 560 da ave­nida Celso Garcia, no bairro paulistano do Brás, poderá achar que não está entrando em um culto da Assembleia de Deus. Maior denominação pentecostal do País – estima-se que tenha 15 milhões de adeptos, cerca de metade dos protestantes brasileiros –, historicamente ela foi caracterizada pela postura austera, pelo comedimento na conduta e, principalmente, pelas vestimentas discretas de seus membros. Por conta dessa última particularidade, tornou-se folclórica por forçar seus fiéis a celebrarem sempre, no caso dos homens, de terno e gravata e, entre elas, de saia comprida, camisa fechada até o punho e cabelos longos que deveriam passar longe de tesouras e tinturas. Era a igreja do “não pode”. Não podia, só para citar algumas interdições extratemplo, ver tevê, praticar esporte e cultuar ritmos musicais brasileiros. A justificativa era ao mesmo tempo simples e definitiva: eram coisas do capeta.
No templo do Brás, porém, às 19h30 do domingo 15, um grupo de cerca de vinte fiéis fazia coreografias, ao lado do púlpito, ao som de uma batida funkeada. Seus componentes – mulheres maquiadas e com cabelos curtos tingidos, calça jeans justa e joias combinando com o salto alto; homens usando camiseta e exibindo corte de cabelo black power – outrora sofreriam sanções, como uma expulsão, por conta de tais “ousadias”. Mas ali eram ovacionados por uma plateia formada por gente vestida de forma parecida, bem informal. Palmas, também proibidas nas celebrações tradicionais, eram requisitadas pelo pastor Samuel de Castro Ferreira, líder do templo e um dos responsáveis por essa mudança de mentalidade na estrutura da Assembleia de Deus, denominação nascida em Belém, no Pará, que irá festejar seu centenário no mês que vem. “Muitos chamam de revolução, mas o que eu faço é uma pregação de um evangelho puro, sem acessórios pesados”, afirma ele, 43 anos, casado há vinte com a pastora Keila, 39, e pai de Manoel, 18, e Marinna, 14. “A maior igreja evangélica do País está vivendo um redescobrimento.”
Sentado em uma cadeira logo ao lado do coral, Ferreira, que assistiu à televisão pela primeira vez na casa do vizinho, aos 7 anos, escondido do pai, Manoel Ferreira, pastor assembleiano, desliza o dedo indicador em um iPad segunda geração enquanto o culto se desenrola. Acessa a sua recém criada página no Twitter por meio da qual, em apenas um mês, amealhou mais de 110 mil seguidores. Quando se levanta para pregar a palavra, deixa visível o corte alinhado de seu terno e a gravata que combina com o conjunto social. Não que o pastor se furte em pregar de jeans, tênis e camisa esporte – tem predileção por peças da Hugo Boss –, como faz em encontros de jovens. “Samuel representa a Assembleia de Deus moderna, com cara de (Igreja) Renascer (em Cristo)”, opina o doutorando em ciências da religião Gedeon Alencar, autor de “Assembleias de Deus – Origem, Implantação e Militância” (1911-1946), editora Arte Editorial. “Os mais antigos, porém, acham o estilo dele abominável.”
Natural de Garça, interior de São Paulo, formado em direito e com uma faculdade de psicologia incompleta, Ferreira é vice-presidente da Convenção de Madureira, que é comandada por seu pai há 25 anos e da qual fazem parte 25 mil templos no Brasil, entre eles o do Brás. Os assembleianos não são uma comunidade unificada em torno de um líder. Há, ainda, os que seguem a Convenção Geral, considerada o conglomerado mais poderoso, e o grupo formado por igrejas autônomas. Ferreira assumiu o templo da região central da capital paulista há cinco anos e passou a romper com as tradições. Ao mesmo tempo, encarou uma cirurgia de redução de estômago para perder parte dos 144 quilos. “Usar calça comprida é um pecado absurdo que recaía sobre as irmãs. Não agride a Deus, então liberei”, diz o pastor, 81 quilos, que até hoje não sabe nadar e andar de bicicleta porque, em nome da crença religiosa, foi proibido de praticar na infância e na adolescência.
Sua Assembleia do “pode” tem agradado aos fiéis. “Meu pai não permitia que eu pintasse as unhas, raspasse os pelos ou cortasse o cabelo”, conta a dona de casa Jussara da Silva, 49 anos. “Furei as orelhas só depois dos 40 anos. Faz pouco tempo, também, que faço luzes”, afirma Raquel Monteiro Pedro, 47 anos, gerente administrativa. Devidamente maquiadas, as duas desfilavam seus cabelos curtos e tingidos adornados por joias pelo salão do Brás, cuja arquitetura, mais parecida com a de um anfiteatro, também se distingue das igrejas mais conservadoras.
A relativização dos costumes da Assembleia de Deus se dá em uma época em que não é mais possível dizer aos fiéis que Deus não quer que eles tenham vaidade. A denominação trabalha para atender a novas demandas da burguesia assembleiana, que, se não faz parte da classe média, está muito perto dela, é urbana e frequenta universidades. É esse filão que está sendo disputado. Uma outra igreja paulista já promoveu show no Playcenter. No Rio de Janeiro, uma Assembleia de Deus organiza o que chama de Festa Jesuína, em alusão à Festa Junina. Segundo o estudioso Alencar, as antigas proibições davam sentido ao substrato de pobreza do qual faziam parte a grande maioria dos membros da Assembleia de Deus. “Era confortável para o fiel que não tinha condição de comprar uma televisão dizer que ela é coisa do diabo. Assim, ele vai satanizando o que não tem acesso.”
Importante figura no mundo assembleiano, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, 76 anos, presidente da Convenção Geral, não é adepto da corrente liberal. “Samuel é um menino bom, inteligente, mas é liberal na questão dos costumes e descambou a abrir a porta do comportamento”, afirma. Ferreira, por outro lado, se diz conservador, principalmente na questão dos dogmas. Em suas celebrações, há o momento do dízimo, do louvor, da adoração e um coral clássico. Ao mesmo tempo, é o torcedor do Corinthians que tuita pelo celular até de madrugada – dia desses, postou que saboreava um sorvete às 4h30 –, viaja de avião particular e não abre mão de roupas de grife. Um legítimo pastor do século XXI.


fonte: Blog Samuel Fúnior

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Há evangélicos e evangélicos. Eu respeito os que tem uma doutrina, como a Assembleia de Deus"


(Declaração do padre Marcelo Rossi, na entrevista à Revista Veja nº 44 - Edição de Abril, pag. 23)

Foto publicada na revista Veja

Depois de um período de introspecção, o líder da Renovação Carismática surpreendeu o Brasil no mês passado quando  deu uma entrevista  dizendo ter sido boicotado durante a visita do papa e afirmou que entre as igrejas evangélicas respeita a Assembleia de Deus.


Em entrevista concedida à revista Veja de abril, o  padre Marcelo Rossi afirmou que foi boicotado por integrantes da Arquidiocese de São Paulo na visita do papa Bento XVI ao Brasil, em 2007. “Eles capricharam na humilhação. Além de nos colocarem para cantar de madrugada, eu e o padre Jonas fomos barrados”, declarou o sacerdote.
Sobre o prêmio Van Thuân, concedido pelo papa Bento XVI, padre Marcelo Rossi desabafa: “Sabe quantos padres me ligaram para me cumprimentar pela condecoração? Um. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil até agora não me procurou”.  Numa outra parte, ele completa: “Minha missão é buscar ovelhas, não é agradar a padres”.
Quando o assunto é diálogo com outras igrejas, padre Marcelo Rossi declarou: “  Há evangélicos e evangélicos. Eu respeito os que tem uma doutrina, como a Assembleia de Deus.  Os outros eu chamo de seita.  O Gugu, que é meu amigo, certa vez me chamou para ir ao programa dele, na Record (do bispo Edir Macedo, chefe da Igreja Universal do Reino de Deus). Record não dá, não é? Deus abençoe o Edir Macedo, mas eu não concordo com nada do que ele prega e veicula”.
A íntegra dessa entrevista pode ser conferida na Revista Veja nº 44 - Edição de Abril, pag. 23. Também está  disponível e no acervo digital (www.veja.com.br) .



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pérolas do Centenário Assembleiano

 

 

 

Áudio do pioneiro Daniel Berg cantando "Uma flor gloriosa", hino 196 da Harpa Cristã



Daniel Berg
O programa “Voz da Assembleia de Deus”, produção da Rede Boas Novas, apresentação do pastor Samuel Câmara, Presidente da Assembléia de Deus em Belém do Pará, veiculou o áudio contendo o hino 196 da Harpa Cristã – “Uma Flor Gloriosa”, na voz do pioneiro assembleiano Daniel Berg.


O missionário sueco Daniel Berg chegou ao Brasil em 19 de novembro de 1910, aportando em Belém do Pará, acompanhado pelo irmão pátrio Gunnar Vingren. Juntos iniciaram o maior Movimento Pentecostal do mundo.

O hino 196 está presente na Harpa Cristã desde a década de 30; a composição “Uma flor Gloriosa” é tradução da missionária Frida Vingren (esposa do pastor Gunnar Vingren), diretamente do hinário sueco Loysangstoner (sob o nº 298). A canção é baseada no livro de Cantares 2.1, “Eu sou rosa de Saron, o lírio dos vales”. A versão em inglês trás o título “Rose of Sharon”.

A gravação é uma raridade. É uma volta ao passado, ao tempo em que o hinário cristão tinha seu lugar de inestimável valor no culto pentecostal.  O áudio ganhou uma edição amadora e está postado no YouTube. Na última Reunião de Obreiros em Mossoró/RN, o pastor Martim Alves da Silva (Presidente da AD em Mossoró e Região Oeste), sugeriu que os obreiros ouvissem a gravação, fortalecendo o sentimento centenário dos irmãos assembleianos. 

A pérola sonora está inserida no acervo do Museu do Centenário, na “Igreja-Mãe”, em Belém do Pará.


196 - Uma flor gloriosa
Tradução: Frida Vingren

1
Já achei uma flor gloriosa,
E quem deseja a mesma terá;
A rosa de Saron preciosa
Entre mil mais beleza terá;
No vale de sombra e morte,
Nas alturas de glória e luz,
Esta rosa será a minha sorte,
Precioso p’ra mim é Jesus!

Coro
Precioso pra mim é Jesus!
Precioso pra mim é Jesus!
Eu confesso na vida e na morte
Que tudo pra mim é Jesus!

2
Já de muitos foi achada a rosa
E provado o excelente odor
E o poder desta flor gloriosa
Que dá vida ao vil pecador.
Mui zeloso pela lei foi Saulo,
Perseguia o povo de Deus,
Mas transformado foi em um Paulo.
Pois achou ele a rosa dos céus.

3
Vai buscar a Jesus precioso,
Vai depressa, a noite já vem,
E, se perdes o amor glorioso,
Será triste pra ti o além;
Esta flor hoje é ofertada
A quem humildemente a buscar;
Será logo da terra tirada,
Para brilhar em outro lugar.



Fontes: